Dependendo do ponto de vista, assistir o “The End
Tour” pode ser o mais previsível dos eventos. Por quê? Por vários fatores- todo
mundo sabe qual será o setlist; Ozzy vai dizer dezenas de vezes “let me see
your fucking hands”; os clássicos vão soar bem parecidos com aquilo que
conhecemos dos discos; e no decorrer do setlist sabemos que não há espaço para
improvisos ou surpresas. É como se esse conjunto de sons tocados em Porto Alegre na última segunda-feira (28) fosse um
exercício matemático de como se fazer um show de rock. Só que o resultado dessa equação é muito maior do que possa supor qualquer vã filosofia.
Leia a resenha do show de 2013
Veja o início da apresentação.
Isso não apenas por que estamos presenciando a despedida anunciada de uma das maiores instituições do metal mundial. Mais do que isso – esses são os últimos dias do grupo que inventou o lado negro do gênero. Segundo disse Tony Iommi em sua biografia, toda a incursão da banda em temas como satanismo e ciências ocultas, não passa de tema de ficção escrita por Geezzer Butler, o baixista da banda, e muito bem interpretada por Ozzy, ator principal dessa personagem. E nunca esqueça, eles inventaram essa mítica, e são os mestres dessa encenação.
Leia a resenha do show de 2013
Veja o início da apresentação.
Isso não apenas por que estamos presenciando a despedida anunciada de uma das maiores instituições do metal mundial. Mais do que isso – esses são os últimos dias do grupo que inventou o lado negro do gênero. Segundo disse Tony Iommi em sua biografia, toda a incursão da banda em temas como satanismo e ciências ocultas, não passa de tema de ficção escrita por Geezzer Butler, o baixista da banda, e muito bem interpretada por Ozzy, ator principal dessa personagem. E nunca esqueça, eles inventaram essa mítica, e são os mestres dessa encenação.
Na abertura, antes do capítulo principal da noite, a
legenda do metal gaúcho e produto exportação do país, o Krisiun, sobe ao
palco ostentando a bandeira rio-grandense e o orgulho sulista do som feito aqui. O público parece ter gostado. Logo depois, o Rival Sons, uma das
bandas mais interessantes do rock pesado atual, fez um show impecável. No
cardápio, blues elétrico misturado com o melhor do hard rock ao estilo do faziam
as boas bandas inglesas como Free e Led Zeppelin. Destaque para o vocalista Jay
Buchanan e o guitarrista Scott Holiday.
Com cerca de 16 mil testemunhas, o segundo show dos ingleses no Estacionamento da
Fiergs foi a apresentação de número 39 da The End Tour, iniciada em janeiro
desse ano em Omaha, Nebraska, nos Estados Unidos. E esse primeiro show no
Brasil revelou uma banda ainda mais firme e coesa do que o Black Sabbath que
vimos em 2013. E diferente da passagem anterior, dessa vez não tivemos nenhuma
música de “13”, último álbum de inéditas do Sabbath lançado no mesmo ano.
O setlist faz ligação direta com os anos 1970, contemplando quatro músicas do álbum de estreia da banda, três de "Master of Reality", uma do "Volume 4", uma de "Technical Ecstasy" e cinco canções de "Paranoid". 13 músicas (três a menos que o show de 2013), num repertório enxuto que compreende apenas seis anos da banda. Uma paulada atrás da outra.
O setlist faz ligação direta com os anos 1970, contemplando quatro músicas do álbum de estreia da banda, três de "Master of Reality", uma do "Volume 4", uma de "Technical Ecstasy" e cinco canções de "Paranoid". 13 músicas (três a menos que o show de 2013), num repertório enxuto que compreende apenas seis anos da banda. Uma paulada atrás da outra.
Divulgação |
Divulgação |
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Foto: Márcio Grings |
Esse teria sido o principal motivo da The End Tour – pois seria a ‘suposta’ última trip do trio
original. Se Tony está melhor do que já esteve, em frente aos nossos olhos
vemos um dos maiores maquinadores de riffs de todos os tempos. E o público por
diversas vezes o ovaciona: “Tony, Tony, Tony!!! O velho lorde da guitarra SG sorri.
Aos 67 anos, o grande responsável pelas letras e pela temática do Black Sabbath, é também um dos inventores do baixo com distorção. E vê-lo fazendo ao vivo um dos mais famosos solos de contrabaixo de todos os tempos colado a “Behind The Wall of Sleep”, a antecipar “N.IB.”, é como assistir o orquestrado desaparecimento de uma das últimas lendas do rock. E é...
Completam o time o baterista Tommy Clufetos, desde 2012 com o trio original, e Adam Wakeman, guitarra base e teclados. Entre os destaques, canções como “Fairies Wear Boots”, “After Forever” e a catarse coletiva promovida por “War Pigs", um daqueles momentos em que qualquer fã de rock não consegue de privar de abrir um sorriso. Mesmo com Ozzy errando a entrada de "Children of the Grave", dá pra dizer que presenciamos uma apresentação irretocável, num setlist que basicamente não sofre alterações.
Divulgação |
Fica a sensação de sermos abençoados, pois um dos 51 shows do último tour de uma das bandas mais importantes da história do rock mundial, também passou por aqui. Como um sonho inimaginável...
Confira o
setlist:
1 – Black
Sabbath
2 – Fairies Wear
Boots
3 – After
Forever
4 – Into the
Void
5 – Snowblind
6 – War Pigs
7 – Behind the
Wall of Sleep
8 – N.I.B.
(com solo de
Geezer Butler)
09 – Rat Salad
(com solo de
Tommy Clufetos)
10 – Iron Man
11 – Dirty Women
12 – Children of
the Grave
Encore:
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